Se você é microempresário, sabe a complexidade de como organizar as finanças da empresa. Isso acontece porque essa realmente não é uma tarefa fácil. E, infelizmente, muitos empresários trilham a jornada de crescimento do negócio sem ter ideia de como fazer essa organização.
Porém, essa é uma demanda importantíssima para escalar a empresa. Afinal, as finanças são um dos principais pilares de uma empresa! Vamos agora a um pequeno guia com 5 dicas de como organizar as finanças do seu negócio e crescer a longo prazo!
1. Organize seu fluxo de caixa
Já ouviu falar sobre “dar um passo maior do que a perna”? Esse é um dos principais erros de uma empresa pequena e pode ser evitado organizando o fluxo de caixa. Esse é o primeiro passo para ter as finanças do seu negócio certinhas.
Além de mapear as receitas, organizar o fluxo de caixa é essencial para planejar ações futuras. É essa organização que lhe dará as verdadeiras dimensões de entradas e saídas de dinheiro. Sem nunca “dar um passo maior do que a perna”. Assim, é possível validar estratégias e melhorias, tudo dentro do orçamento.
2. Mapeie seus custos
Já notou como é caro manter um negócio? Porém, sem mapeamento de custos isso se torna ainda mais impossível. Se as despesas não forem previstas, podem passar despercebidas e causar um rombo no orçamento. Por isso, muitas empresas, mesmo com bom desempenho comercial, podem quebrar.
No geral, os custos são divididos em 2 categorias:
- Fixos: custos que não variam ou variam muito pouco em relação ao volume de vendas. Despesas como aluguel, limpeza e equipamentos são exemplos de custos fixos.
- Variáveis: são valores pagos por matéria prima, logística ou comissões são exemplos de custos variáveis, valores que podem oscilar mensalmente.
3. Separe as finanças pessoais das finanças da empresa
Esse é um erro que muitos pequenos empresários costumam cometer. Misturar finanças pessoais e da empresa. Nesse caso, para começar a organizar as finanças da sua empresa, estipule um pró-labore para os sócios e se esforce para cumprir as obrigações financeiras dentro do limite.
Inclusive, o lucro deve ser voltado para a empresa, indo para os sócios apenas depois de um determinado tempo. O foco deve ser o crescimento do negócio.
4. Faça projeções de faturamento e busque previsibilidade
Sabemos que não é possível prever o futuro, porém ter previsibilidade na sua empresa é essencial. A famosa “gangorra de faturamento” é uma das principais foices de empresas novas. É imprescindível ter o mínimo de previsibilidade na receita futura.
Crie estratégias e tenha uma meta mínima, inclusive para ultrapassar períodos de sazonalidade com tranquilidade. Não fique refém da sorte. O microempresário precisa dominar as formas de alinhar marketing e time comercial para alcançar esses valores previstos.
5. Precifique seus produtos e serviços corretamente
Essa parece a parte mais fácil, mas não é. O valor do seu produto ou serviço precisa fazer sentido com seu custo e com os preços praticados pela concorrência. Para isso, a regra é simples: estude a concorrência e entenda a dinâmica de preços.
Porém, basear-se na concorrência para definir os seus custos pode ser um erro. A realidade dessa empresa certamente é outra, outros custos, outras dinâmicas. Estude a estrutura de custos, despesas fixas e variáveis e define sua margem de lucro. Precifique sabendo o quanto de lucro será gerado.
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